Combinámos com a Directora de Turma um jantar e uma ida ao cinema. A despesa seria paga com o dinheiro que juntámos ao longo do ano. Fizemos quermesses, vendemos bolos e trabalhos feitos por nós: caixinhas pintadas, bijutaria, postais...
Estava tudo combinado, já tínhamos convidado alguns professores e acreditávamos que ia ser uma noite super animada. Escolhemos o restaurante, um restaurante daqueles a que não se vai todos os dias. Afinal era uma noite especial!
Mas o insólito aconteceu: o dinheiro estava guardado no cofre da escola e a DT iria buscá-lo no dia do nosso jantar. No dia anterior, a escola foi assaltada e assaltaram, imagina, o cofre. Aquele cofre enorme com uma porta blindada foi assaltado! E... claro que o nosso dinheiro não ficou lá, nem o da outra turma, levaram tudo, tudinho.
A direcção da escola, a sub-directora, disse à DT que podíamos dizer adeus ao dinheiro, que a escola não tinha seguro, que a escola não se podia responsabilizar pelo roubo, que tinha muita pena, mas que não podia fazer nada.
Os nossos colegas da outra turma tinham três dias agendados num campo de férias e, como os encarregados de educação, quando souberam do roubo e da impossibilidade dos seus filhos irem para o campo aventura comemorar o final deste ano lectivo, apareceram em peso na escola a reclamar, a dizer que escreveriam para as entidades superiores, para os jornais... (alguns estavam completamente fora de si!), a escola resolveu o seu problema e os nossos colegas lá foram todos contentes divertir-se. A nossa Dt, quando soube que o caso da outra turma tinha sido resolvido, foi logo falar com a sub-directora, porque pensou que o nosso problema também seria solucionado, mas enganou-se. O discurso da sub-directora foi descabido, repara, que os outros alunos tinham mais dinheiro, que tinham trabalhado mais do que nós, que mereciam mais do que nós, que eram melhores alunos... A professora bem ripostou, mas não adiantou nada. Finalmente, disse-lhe que explicasse isso aos encarregados de educação. Nós fomos falar com a direcção, os nossos pais lá foram também, mas as respostas continuaram a ser completamente surrealistas: se gostaríamos de dormir na escola, tipo acampar por lá. Só se for para sermos assaltados! Não conheço nenhuma escola que seja tantas vezes assaltada como esta! E agora, querem que acampemos lá? Outra hipótese era ela receber-nos em sua casa ou na dos pais, onde nos prepararia um petisco, umas febras assadas. Que achas? São realmente dois programas de estalo! É aquilo com que qualquer aluno sonha um ano inteiro, não achas?
Mas o insólito aconteceu: o dinheiro estava guardado no cofre da escola e a DT iria buscá-lo no dia do nosso jantar. No dia anterior, a escola foi assaltada e assaltaram, imagina, o cofre. Aquele cofre enorme com uma porta blindada foi assaltado! E... claro que o nosso dinheiro não ficou lá, nem o da outra turma, levaram tudo, tudinho.
A direcção da escola, a sub-directora, disse à DT que podíamos dizer adeus ao dinheiro, que a escola não tinha seguro, que a escola não se podia responsabilizar pelo roubo, que tinha muita pena, mas que não podia fazer nada.
Os nossos colegas da outra turma tinham três dias agendados num campo de férias e, como os encarregados de educação, quando souberam do roubo e da impossibilidade dos seus filhos irem para o campo aventura comemorar o final deste ano lectivo, apareceram em peso na escola a reclamar, a dizer que escreveriam para as entidades superiores, para os jornais... (alguns estavam completamente fora de si!), a escola resolveu o seu problema e os nossos colegas lá foram todos contentes divertir-se. A nossa Dt, quando soube que o caso da outra turma tinha sido resolvido, foi logo falar com a sub-directora, porque pensou que o nosso problema também seria solucionado, mas enganou-se. O discurso da sub-directora foi descabido, repara, que os outros alunos tinham mais dinheiro, que tinham trabalhado mais do que nós, que mereciam mais do que nós, que eram melhores alunos... A professora bem ripostou, mas não adiantou nada. Finalmente, disse-lhe que explicasse isso aos encarregados de educação. Nós fomos falar com a direcção, os nossos pais lá foram também, mas as respostas continuaram a ser completamente surrealistas: se gostaríamos de dormir na escola, tipo acampar por lá. Só se for para sermos assaltados! Não conheço nenhuma escola que seja tantas vezes assaltada como esta! E agora, querem que acampemos lá? Outra hipótese era ela receber-nos em sua casa ou na dos pais, onde nos prepararia um petisco, umas febras assadas. Que achas? São realmente dois programas de estalo! É aquilo com que qualquer aluno sonha um ano inteiro, não achas?
Adoro os diários que nunca se escrevem,
ResponderEliminarSão da cor do Infinito
e também são Eternos!
Mª. Luísa
Tenho um diário de toda a vida...
ResponderEliminarBom 2012.
Irra..."queredo"...que situação!!!
ResponderEliminarBj e obrigada pela pertilha.
Acho sim! Gostei...
ResponderEliminar[]s
Rafael