Chamo-me Rita e estou aqui sem saber muito bem porquê. A culpa é da minha mãe que diz que tenho de escrever muito se quero escrever bem, que tenho de ler muito, se quero ler bem, bla-bla-bla-bla...
Assim, vou começar por apresentar-me! Já disse o meu nome. Faço 15 anos, amanhã. Tenho uma irmã, a Francisca, mais velha do que eu sete anos. Está na Faculdade. Os meu pais são professores. O meu pai trata os números por tu, diz que a Matemática está em todo o lado e que é precisa para tudo na vida. A minha mãe vive no mundo das metáforas e das personificações e, muitas vezes, também anda de braço dado com as hipérboles. A minha avó era professora primária, como se dizia antigamente e está reformada. Reformou-se no bom tempo, diz a minha mãe! Pois, porque ela e o meu pai vão andar a dar aulas de muletas, de cadeira de rodas, com umas quantas fraldas descartáveis na mala!... O meu avô está reformado, mas continua a trabalhar, diz que parar é morrer. Como vês, querido Diário, ele quer viver eternamente e ainda bem! Eu gosto muito destes meus avós! São os pais da minha mãe. Estão sempre prontos a ajudar todo o mundo! Foram eles que me criaram e à minha irmã, enquanto os meus pais andavam com a casa às costas, um para cada lado. Os meus avós da parte do meu pai, são pessoas simples, vivem numa aldeia. A minha avó vive no meio de galinhas, coelhos, patos, couves, alfaces, cenouras, batatas... O meu avô está doente, deu-lhe um AVC e agora não faz nada. Limita-se a esperar pela morte, desistiu de viver, diz o meu pai! Eu não acho que ele tenha desistido da vida, ele come, ele vai ao médico, à fisioterapia, ele passa o tempo a gritar pela minha avó...
Tenho tios e tias, primos e primas, como toda a gente, mas não vou falar deles agora.
Assim, vou começar por apresentar-me! Já disse o meu nome. Faço 15 anos, amanhã. Tenho uma irmã, a Francisca, mais velha do que eu sete anos. Está na Faculdade. Os meu pais são professores. O meu pai trata os números por tu, diz que a Matemática está em todo o lado e que é precisa para tudo na vida. A minha mãe vive no mundo das metáforas e das personificações e, muitas vezes, também anda de braço dado com as hipérboles. A minha avó era professora primária, como se dizia antigamente e está reformada. Reformou-se no bom tempo, diz a minha mãe! Pois, porque ela e o meu pai vão andar a dar aulas de muletas, de cadeira de rodas, com umas quantas fraldas descartáveis na mala!... O meu avô está reformado, mas continua a trabalhar, diz que parar é morrer. Como vês, querido Diário, ele quer viver eternamente e ainda bem! Eu gosto muito destes meus avós! São os pais da minha mãe. Estão sempre prontos a ajudar todo o mundo! Foram eles que me criaram e à minha irmã, enquanto os meus pais andavam com a casa às costas, um para cada lado. Os meus avós da parte do meu pai, são pessoas simples, vivem numa aldeia. A minha avó vive no meio de galinhas, coelhos, patos, couves, alfaces, cenouras, batatas... O meu avô está doente, deu-lhe um AVC e agora não faz nada. Limita-se a esperar pela morte, desistiu de viver, diz o meu pai! Eu não acho que ele tenha desistido da vida, ele come, ele vai ao médico, à fisioterapia, ele passa o tempo a gritar pela minha avó...
Tenho tios e tias, primos e primas, como toda a gente, mas não vou falar deles agora.
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